Assuntos infinitos, sede do corpo uma da outra, doces declarações
e ligações inesperadas.
É fácil amar antes de desvendar e reconhecer verdadeiramente o outro,
eu queria ter vivido mais de você.
A gente nunca sabe como e quando dizer adeus,
mas sabemos que chega a hora de partir,
que partidas não tem a ver com falta de amor.
Não faltava amor.
Nunca faltou (não da minha parte).
E foi com a nossa história que eu aprendi que amor, às vezes, não é tudo.
É que pra gente dar certo, faltava todo resto.
É que pra gente dar certo, faltava todo resto.
Nossa sintonia não era a mesma.
Nem os sonhos.
Nem o estilo de vida.
Nem os ideais.
Nem as vontades.
Entre nós, nada batia muito.
Eu queria x, você y, eu falava a, você contradizia com b,
eu sempre com os pés voando e você sempre tentando me puxar pro chão.
eu sempre com os pés voando e você sempre tentando me puxar pro chão.
No fim, quase nunca nos entendíamos.
Nós fomos as pessoas certas, no tempo errado.
Seguir cada uma a sua vida era tudo que podíamos fazer.
E foi o que fizemos.
E eu torço em silêncio para que um dia alguém me abrigue no peito.
E que não seja passageiro
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