Agora que gemem mais pálidas nossas memórias
E há neve no televisor
Agora que chove na sala e se apagam as velas do barco que me iluminouAgora que canta o tempo, chorando seus versos
E o mundo, enfim, despertou
Agora perdido em um silêncio feroz
Pra quê desatar esses nós?
Agora enxergamos direito
E podemos nos ver por detrás do rancor
Agora eu te digo de onde venho
E dos caminhos que a paixão tomou
Agora o destino é ermo
E nos encontramos neste furacão
Agora eu te digo de onde venho
E do que é feito o meu coração
E o mundo, enfim, despertou
Agora perdido em um silêncio feroz
Pra quê desatar esses nós?
Agora enxergamos direito
E podemos nos ver por detrás do rancor
Agora eu te digo de onde venho
E dos caminhos que a paixão tomou
Agora o destino é ermo
E nos encontramos neste furacão
Agora eu te digo de onde venho
E do que é feito o meu coração
Venho do ar que secou sua pele, meu amor
Eu sou a rua onde você encontrou ele
Não me compare
Eu vim pra Terra desenhado somente pra você
Imperdoável, que eu não me pareça com ele
Nem com ele, nem com ninguém...
Agora que os gatos pulam procurando as sobras
Miando uma triste música
Agora que você ficou sem palabras
Compara, compara com tanta paixão
Agora podemos olhar o reflexo do retrovisor sem medo
Agora te ensino de onde venho
E as feridas que o amor me deixou
Agora não quero confusão, só uma conversa tranquila entre nós
Se você quiser eu te conto porquê te amo, e se quiser te conto porquê não amo.
Você não sabe por onde andei depois de tudo amor
Eu sou a chave da porta onde encontraste alguém
Não me compare...
Não busque nela o olhar que dei a ti
Imperdoável que eu não seja igual a ela
Então não fale que alguém te toca como eu toquei
Que se acabe, e que tu partas sem saber
E para sempre ninguém te toca como eu toquei
Que se acabe, eu sou tua alma e você é meu ar...
Não me compare...
Que nos separem, se é que podem
Que nos separem, que tentem...
Eu sou tua alma e você é minha sorte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário